"Cozinhar é simultaneamente uma brincadeira de crianças e um prazer de adultos" Craig Claiborne.

Não tenho formação especifica sobre cozinha, mas ao longo dos anos tenho-me divertido a tentar cozinhar e a aprender novas maneiras simples e rápidas de fazer algo que seja comestível. Com este pequeno blogue pretendo partilhar algumas das receitas que costumo confeccionar de forma simples, fácil de perceber e executar.
Tomo a liberdade de deixar aqui alguns conselhos e receitas simples, para quem não sabe muito bem orientar-se numa cozinha e para quem sabe, poderá encontrar aqui algo do seu agrado.
Desafio os possíveis leitores a partilhar aqui também algumas das suas receitas.
Fernando F.

Cozinha para Nabos, Azelhas e Afins Headline Animator

domingo, 8 de julho de 2012

A escolha dos produtos parte 4 (Marisco)


 Marisco
Sob a designação de marisco agrupam-se dois grupos de animais marinhos comestíveis: os moluscos e os crustáceos. Os moluscos são animais de corpo mole, cobertos por uma concha, são muito variados na sua forma e tamanho: da pequena amêijoa ao caracol marinho, passando pela ostra, o mexilhão, o berbigão, nas navalhas e as lapas. Os crustáceos integram um grupo formado por animais tão distintos como o camarão, as gambas, a sapateira, os caranguejos, os lavagantes, as lagostas e os lagostins. Têm o corpo coberto por uma carapaça que renovam várias vezes ao longo da vida.
Em termos de características nutricionais, os mariscos são ricos em proteínas, vitaminas e minerais ao mesmo tempo que apresentam um valor calórico modesto.
O marisco é também fonte de selénio, elemento que promove,
juntamente com a vitamina E, o crescimento e a fertilidade normais do organismo. O selénio é um potente antioxidante que desempenha um papel importante na luta contra o cancro. Tal como acontece com o peixe gordo, o marisco contém pequenas quantidades de ácidos gordos essenciais que conferem protecção cardiovascular. São igualmente importantes para que as membranas das células do cérebro e da retina do olho se mantenham saudáveis.
O consumo regular de marisco não é aconselhado a pessoas que sofrem de gota pois este alimento é fonte de purinas, que podem fazer subir o nível de ácido úrico no sangue agravando o problema. Além disso, o marisco tem maior probabilidade do que o peixe ou a carne de desencadear reacções alérgicas, podendo causar uma variedade de reacções, mais ou menos graves, em pessoas susceptíveis.
Alguns cuidados a ter:
- Qualquer que seja a variedade, os moluscos e os crustáceos devem comprar-se muito frescos: rejeite os que tiverem odor desagradável ou que estejam abertos ou secos;
- Consuma o marisco no próprio dia em que o comprou;
- Verifique se os mexilhões, ostras, berbigões e amêijoas estão bem fechados antes de os cozinhar. Toque nas conchas abertas com uma faca e, se não se fecharem, deite-as fora. Depois de serem cozinhadas, todas as conchas devem estar abertas: rejeite as que ficarem fechadas.
- Nunca leva para casa marisco apanhado na praia (mexilhão, por exemplo) a menos que tenha a certeza absoluta que a zona não está poluída.
- Compre crustáceos não muito grandes, mas bem “cheios”: a membrana que cobre a cauda deve estar bem esticada. Além disso, devem libertar um odor agradável e os olhos devem ter brilho. Sempre que possível compre os crustáceos vivos, já que desta forma a sua frescura é garantida e são mais saborosos.

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